A Grafite negra corre a folha branca,
a borracha rosa o espera errar.
A caneta azul espera a certeza franca,
para que ainda hoje possa trabalhar.
Eu optei por escrever com tinta transparente
para que não vejam a cor da minha tristeza
que lágrimas douradas é capaz de produzir.
Neste caminho para o verde florescente,
pode ser que o lindo céu grinalda anoiteça.
Então, em minha humilde transparência irei emergir.
Espero o pôr do sol laranja
que se dissolve no marinho, mar azul,
para que eu possa entender as cores
e o motivo de elas serem vistas apenas no sul.
Abra os olhos e veja o roxo na terra
enquanto no céu reina o azul, vermelho e amarelo,
que nem abrem à porta do quarto.
Menosprezo o vermelho no cinza e verde da guerra.
A rosa branca gostaria de entregar a Ela,
Oh praia minha, por ti eu parto.
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